Militar da Marinha
"Cidadão que serve a Marinha brasileira"
Fonte: Redação Brasil Profissões
O que é ser um militar da Marinha?
O militar é o profissional que serve à alguma das três forças armadas (Exército, Marinha ou Aeronáutica) ou que serve as Forças de Segurança dos Estados da Federação (bombeiros e policiais militares). Na estrutura do governo brasileiro, as Forças Armadas estão integradas ao Ministério da Defesa.
A Marinha é a componente naval das Forças Armadas de um país, responsável, principalmente, no contexto externo, pela defesa das áreas litorâneas e das plataformas continentais brasileiras, e no contexto interno pela orientação dos navegantes, pelo policiamento das costas brasileiras e pela fiscalização do tráfego marinho e dos portos.
A Marinha é a componente naval das Forças Armadas de um país, responsável, principalmente, no contexto externo, pela defesa das áreas litorâneas e das plataformas continentais brasileiras, e no contexto interno pela orientação dos navegantes, pelo policiamento das costas brasileiras e pela fiscalização do tráfego marinho e dos portos.
Quais as características necessárias para ser um militar da Marinha?
Para ser um militar da marinha é necessário que o profissional seja corajoso e tenha interesse em servir seu país. Outras características interessantes são:
- responsabilidade
- seriedade
- força de vontade
- coragem
- raciocínio rápido
- força física
- resistência
- instinto de sobrevivência
- capacidade de receber ordens
- capacidade de respeitar hierarquias
Qual a preparação necessária para ser um militar da Marinha?
No Brasil, ao completar 18 anos, o cidadão do sexo masculino deve se alistar em alguma das três Forças Armadas, e, se convocado, pode cumprir o serviço obrigatório e continuar seguindo carreira. Também é possível ingressar na Marinha através de concurso público, com o objetivo de preencher vagas abertas. No caso do concurso para graduados em ensino superior é necessário que o candidato seja aprovado na seleção, no Curso de Formação e no Estágio de aplicação de Oficiais. No caso de concurso para níveis fundamental ou médio, o candidato aprovado em concurso público tem a oportunidade de cursar a Escola Naval. O curso de ensino médio (para quem tem fundamental completo) oferece três anos do currículo escolar intenso, em regime de internato e treinamento físico. O curso de ensino superior (para quem tem ensino médio completo) forma Corpos da Armada, Fuzileiros Navais e Intendentes.
Hierarquia da Marinha Brasileira
Oficiais Generais
- Almirante
- Almirante-de-Esquadra
- Vice-Almirante
- Contra-Almirante
Oficiais Superiores
- Capitão de Mar e Guerra
- Capitão-de-Fragata
- Capitão-de-Corveta
Oficiais Intermediários
- Capitão-Tenente
Oficiais Subalternos
- 1° Tenente
- 2° Tenente
- Guarda-Marinha
Graduados
- Suboficial
- 1° Sargento
- 2° Sargento
- 3° Sargento
- Cabo
- Marinheiro
Principais funções da Marinha Brasileira
- orientar e controlar a Marinha Mercante (conjunto de navios que transportam mercadorias e realizam comércio) e suas atividades correlatas, na defesa dos interesses nacionais
- prover a segurança da navegação aquaviária
- contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que digam respeito ao mar
- implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos, no mar e nas águas interiores, em coordenação com outros órgãos do poder executivo, Federal ou Estadual
História da Marinha Brasileira
A Marinha, no Brasil, tem sua história iniciada em 1736, com a criação da Secretaria de Estado de Negócios da Marinha, por D. João V de Portugal. Na época da Independência do Brasil, em 1822, o governo da nação recém-emancipada viu a necessidade da existência de uma força bélica naval, capaz de defender a vasta extensão da costa e riqueza da rede hidrográfica do território, assegurando o comércio e as comunicações entre as suas diversas regiões.
Desse modo, em 10 de novembro de 1822, foi solenemente içado, no penol da carangueja da nau "Martim de Freitas" - rebatizada como "Pedro I" e alçada a capitânea da Esquadra brasileira em formação -, pela primeira vez, a bandeira do Brasil, sob salva de 101 tiros.
A Esquadra teria, doravante, papel decisivo na Guerra de Independência do Brasil. Para guarnecê-la, o governo recorreu aos serviços de estrangeiros, como o Almirante Thomas Cochrane, um oficial da Marinha Real Britânica. Até ao Período Regencial Brasileiro, estima-se que metade dos praças e dois terços dos oficiais da Marinha eram estrangeiros.
Garantida a Independência e a unidade nacional, assim como a sua integração, a Marinha teve papel de destaque ainda em acontecimentos tão diversos como a Guerra da Cisplatina, os diversos movimentos separatistas que se iniciaram no Período Regencial, a Guerra contra Oribe e Rosas, a Guerra da Tríplice Aliança e outros.
Desse modo, em 10 de novembro de 1822, foi solenemente içado, no penol da carangueja da nau "Martim de Freitas" - rebatizada como "Pedro I" e alçada a capitânea da Esquadra brasileira em formação -, pela primeira vez, a bandeira do Brasil, sob salva de 101 tiros.
A Esquadra teria, doravante, papel decisivo na Guerra de Independência do Brasil. Para guarnecê-la, o governo recorreu aos serviços de estrangeiros, como o Almirante Thomas Cochrane, um oficial da Marinha Real Britânica. Até ao Período Regencial Brasileiro, estima-se que metade dos praças e dois terços dos oficiais da Marinha eram estrangeiros.
Garantida a Independência e a unidade nacional, assim como a sua integração, a Marinha teve papel de destaque ainda em acontecimentos tão diversos como a Guerra da Cisplatina, os diversos movimentos separatistas que se iniciaram no Período Regencial, a Guerra contra Oribe e Rosas, a Guerra da Tríplice Aliança e outros.